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[Review] The Legend of Zelda: Oracle of Seasons

  • Foto do escritor: Miyatakuun
    Miyatakuun
  • 14 de mai. de 2020
  • 4 min de leitura

Após um hiato de, aproximadamente, 1 ano sem jogar Zelda, resolvi voltar a visitar essa franquia que eu tanto amo e considero ser a melhor do mundo dos games. Não consigo descrever em palavras o quão gratificante foi a sensação de voltar a tocar em outro titulo da franquia de Zelda depois de tantos meses sem jogar, é como diz aquele ditado: “o bom player a Zelda torna” e aqui estou eu e não pretendo ir embora tão cedo.


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Resolvi jogar o tal do Oracle of Seasons de Gameboy Color, game lançado em 2001, produzido pela Capcom, na época que a Nintendo e Capcom eram muito unidas e tinha uma longínqua e duradoura parceria. Esse Zelda veio com uma proposta interessante e nova para franquia que é, ter o mesmo jogo só que com versões diferentes, nos mesmos moldes de Pokémon, exemplo Pokémon Fire Red e Leaf Green só que nesse caso é Oracle of Seasons e Oracle of Ages. Joguei primeiramente a Oracle of Seasons pois, por algum motivo que desconheço, sempre sou atraído para as versões vermelha desses jogos. Chamado pela Triforce, Link viaja para o santuário da relíquia sagrada em sua éguinha pocotó. Ele é guiado pelos triângulos sagrados, e eles o transportam para um mundo conhecido como Holodrum, que está em extrema necessidade do lendário herói, chegando lá Link é encontrado desmaiado no meio da floresta por uma dançarina chamada Din, após uma breve conversa com ela somos apresentados ao vilão, o terrível Onox, que chega em um fodendo tornado (eu dei risada quando ele chegou kkkk, sei lá por qual motivo) então Din é raptada por ele e nos é mostrado que Din, além de dançarina e uma Dark Skin 10/10, é o Oráculo das Estações, então, após prender o Oráculo das Estações em uma Rúpia azul gigante, Onox faz o pior ato que um ser nefastos preenchido de pura maldade pode fazer… Ele… bagunça as estações, ou seja, as estações mudam constantemente, em um momento estamos no verão e 5 minutos depois estamos no inverno, após atingir o ápice das mudanças climáticas causadas pelo uso excessivo de tochas, Onox enterra o templo das estações com Din presa dentro dele, a partir daí começamos o jogo.


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(Esse jogo tem lindas ilustrações em Pixel Art)

GAMEPLAY

Falando de jogabilidade, esse jogo segue os padrões de Zelda, jogabilidade bem polida, os comandos são preciosos, o clássico dois botões (além dos botões de movimento, óbvio), um para a espada e outro para os itens que você encontra ao longo do jogo, porém aqui você pode desempunhar a espada e colocar outro item no lugar, permitindo algumas combinações.

Em Oracle of Seasons, os desenvolvedores deram aquele capricho que a franquia sempre tem! A equipe criativa bebeu muito da fonte do A Link to the Past, quem jogou vai perceber que existe muitas coisas similares, em quesito de gameplay, ao clássico do Super Nintendo, porém não fica só ai, os desenvolvedores deram uma cara nova e única a esse jogo, começando pelo cajado das estações (Rod of Seasons), que ao longo do jogo permite que você mude as estações, mas claro que para isso é necessário que você consiga os espíritos de cada estação, que se unirá ao seu cajado lhe permitindo mudar as estações. Isso torna a maioria das partes do mapa diferentes em cada estação, por exemplo, em determinada parte do mapa você só não pode ter acesso a uma caverna se estiver no inverno, outro exemplo é as flores que te lançam para cima que só desabrocham na primavera, ou as flores de pedra, que só deixam de ser pedra em determinada estação, isso torna a gameplay mais instigante, e faz você querer voltar pelos lugares que passou para tentar encontrar coisas que você não podia ter acesso mas agora pode. Agora, os itens que você consegue ao longo do jogo, com npc’s ou em dungeons, aqui você encontra alguns itens que já se tornaram padrão em Zelda, por exemplo o bumerangue e o estilingue, mas tem alguns que eu pessoalmente não me recordo de ter visto em outros, por exemplo o que eu gostei mais, a pena, que não lhe permite voar ou coisa do tipo mas sim pular, e com essa pena eles adicionaram partes das dungeons que são em 2D estilo Mario, com plataformas e ainda com direito a seus próprios thwomps ( aquelas pedras com rosto zangado do Mario), mesmo curtas, essas partes são legais. Nesse jogo também contém outro mundo, como no A Link to the Past, chamado de Subrosia, aqui vive um pacato povo encapuzado batizados de Subrosianos. O Templo das Estações foi enterrado nesse mundo, e é aqui que você precisa vim com certa frequência para poder conseguir os espíritos das estações, e também fazer algumas side quests, como por exemplo a que lhe da o boomerang.


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OUTROS

No geral o jogo é muito bem feito, sprites muito bem desenhados, animações fluídas e ainda por cima conta com algumas cenas muito bem feitas, como por exemplo a cena de introdução do jogo, para um Gameboy Color eu pessoalmente acho esse jogo muito  bem caprichado.

A história aqui não é nada ESPETACULAR ou coisa do tipo, só serve para amarrar as coisas porém funciona bem no âmbito do jogo.

No jogo tem ótimas musicas, mas nada excepcional, porém existe algumas perolas aqui! Destaque para Tarm Ruins e The Lost Woods! simplesmente lindas!!!


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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Aqui temos um jogo, como sempre, muito bem feito! Com jogabilidade caprichada em todos os quesitos, dungeons desafiadoras, side quest’s interessantes, o plot aqui é básico demais e não tenta ser nada além de “mais do mesmo”, porém eu acredito que o fator mais importante, e que define se um jogo é bom ou não, é a gameplay e nesse quesito ele manda muito bem, história foda é um bônus (QUE É SEMPRE MUITO BEM VINDO, CLARO!). Zelda Oracle of Seasons me proporcionou ótimas horas de diversão, está mais que recomendado.

Jogabilidade: 8

História: 5

Gráficos e Visuais: 9

Sons e Músicas: 8

Geral: 8

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